quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Ler os jornais no metro dá nisto...

Saliento primáriamente que aconselha-se viamente que cliquem no título deste post e leiam o artigo ou pelo menos parte dele só para conseguirem inteirarem-se do conteúdo magnificamente elucidativo e genial que lá contém... Mas voltem depois para acabar de ler isto, só por acaso! Em caso de não quererem voltar, pelo menos vão e multipliquem-se (não como Deus fez ao pão, mas como os coelhos fazem na sua altura do acasalamento)!

Era segunda-feira de manhã, por volta das 8h e pico - não faço a mínima ideia das horas concretas em que me deparei com este caso sério já que qualquer sujeito que se preze não está devidamente acordado aquela hora, mas devia ter apontado num papelinho à parte, admito que sim - e dirigindo-me rotineiramente para o metro, decidi que como havia tempo deveria dedicar - me à leitura e desfrutar dos prazeres de um belo jornal gratuito, ocasionalmente distribuídos nas estações de metro e outros espaços públicos bastante movimentados. Já agora, recomendo o Destak - esta é a parte em que deveria ser pago por publicidade gratuita, mas ao que aparenta, hoje em dia já não se recompensa os bons samaritanos o que podesse concluir que eu só posso ser burro por estar a fazer aqui algo sem receber a minha maquia.

Continuando a minha história verídica...

Início a leitura do jornal. Vejo que há terapias de grupo para largar o vício do tabaco e que há um plano de emergência para o caso de o belo concelho de Matosinhos ir pelos ares se a refinaria de Leça da Palmeira explodir - reparem no contraste desta segunda página, por favor, é auto-explicativo - de um momento para o outro, seguinte página com os infelizes lideres de claque dos No Name Boys e, assim do nada, viro para a próxima página e leio o seguinte título: "Elas têm mais dúvidas sexuais".

Pasmo como fiquei, decidi ler afincadamente a entrevista à Vice-Presidente do Instituto Português da Juventude, Susana Ramos, senhora esta que relatou os factos que me deixaram perplexo. Passo a citar:
  • 30,9% dos jovens que telefonam para a Sexualidade em Linha têm entre 16 e 18 anos.

  • 41,7% (...) dos adolescentes que contactam com a linha residem na região Norte do País.

  • 64,8% (...) dos jovens que ligam são do sexo feminino.

  • 69,1% dos telefonemas são por dúvidas relacionadas com as relações sexuais.

  • 10558 jovens ligaram para a Sexualidade em Linha com dúvidas relacionadas com a masturbação e quase duas mil por questões sobre o orgasmo.

Ora bem, anuncio desde já que não sou de modo algum preconceituoso ou homofóbico. Também, apoio viamente esta iniciativa do IPJ e creio aliás que eles farão um excelente trabalho, nem questiono sequer a competência da entidade. E dizendo isto, remeto para a minha ideia: O QUE É QUE SE PASSA AQUI?!

Meus jovens, desde já saliento que vocês são a nova ordem mundial, o novo sopro deste mundo... E vão-me sair assim tão indecisos?! Principalmente as meninas. Eu começo a pensar seriamente se são elas que têm uma natureza bastante curiosa e exploradora ou então como há falta de homem que lhes vá agradar, elas ponderam então uma nova experiência. E se for a última hipótese, isto deve-se a razões de ordem genética - para quem não entendeu, isto quer dizer que elas pensam que os rapazes agora são uns valentes animais horrendos, literalmente - ou a razões de escassez de recursos - ou seja, como elas andam a experimentar novas ondas, os rapazes também querem aprender um pouco do que elas andam a fazer... Traduzindo curto e grosso, que eles andam a fazer experiências com a própria equipa - "pénais"?

Achei curioso descobrir que a maioria dos casos evidenciados ocorrem aqui no Norte. Não querendo desvalorizar ou desmoralizar a massa sulista deste país, mas eu remeto para lá a maioria dos nossos homossexuais. Não que o Norte seja um mau local para a vida homossexual, aliás, é um bom local como qualquer outro, mas caso ainda não tenha sido referenciado, aqui nesta região não há marchas gays ou algo ligado ao género. Deixo isto ao critério do pensamento de cada um...

O conselho que eu deixo aqui a esta malta, acima de tudo, é que aproveitem da melhor maneira a vida, experimentem e descubram o que gostam sejam vocês o que forem: homossexuais, heterossexuais, transsexuais, bissexuais, gajos(as) esquisitos(as) que gostam demasiado de animais - isto assusta-me um bocado, especialmente depois de saber que uma antiga deputada do parlamento italiano, a Chicholina, experimentou semelhante actividade - ou individuos que gostam de secreções humanas - para quem não sabe do que eu estou a falar, nunca vejam o "Two Girls, One Cup" - mesmo achando que estes deveriam dedicar-se a outras taradices mentalmente saudáveis... Mas escolham depressa que a vida segue para a frente e não dá para estas... Coisas! Já agora, para aqueles moços que estão indecisos, o conselho que vos dou é este... LARGUEM A MERDA DA PLAYBOY E OS JOGUINHOS DA CONSOLA E ATIREM-SE A ELAS, ROTOS! Depois perguntem-se porque ninguém gosta de vocês, pudera!

Há coisas que me enfurecem...

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Vegetalândia: As crónicas do Sr. Tomate

Primeiro de tudo, devo anunciar que este texto é a continuação daquele desgraçado devaneio mental sobre Sociologia da Informação... Ou seja, vou colocar aqui os exemplos referentes aquele texto, de forma a ilustrar claramente e não às escuras o dito processo de socialização... Sim, porque parecendo que não, às escuras as pessoas aleijam-se com facilidade, daí eu ter que ilustrar isto com claridade!

ERA UMA VEZ - puto de cliché, mas louvável para inicar uma história -, numa horta distante plantada à beira mar, um tomate. Este tomate não era um tomate qualquer, era o Sr. Tomate. O Sr. Tomate era um individuo timido, andava sempre coradinho e quando era mais novo, andava sempre com verdete e meio enjoadinho. Os seus pais, Tomatão e Tomatona, foram pais liberais que mesmo ensinando rigorosamente ao seu filho as boas regras de como viver em sociedade, sempre foram fresquinhos para assar e gostavam que o seu filho se divertisse. Tanto mais que houve uma vez em que o Sr. Tomate fez na casa dos seus pais, juntamente com a Al "Verdinha" Face e a Repolhoza umas certas actividades de cariz investigativo sobre a polinização cruzada entre diferentes espécies vegetais... E fizeram essas actividades na cozinha, na sala, nos quartos e em muitos outros locais que nem lembraria ao arco da velha! Mas, Tomatão e Tomatona, liberais como eram, deixaram que o seu filho aprendesse por si mesmo que tinha procedido mal para com eles e Sr. Tomate aprendeu que nunca mais deveria fazer aquele tipo de assuntos... Pelo menos dentro do alcance do descobrimento de seus pais, pois senão eles hoje em dia saberiam quem partiu o carro deles contra a garagem e quem andou a fazer marotices nocturnas com a empregadita. Mas prosseguindo com a história... Sr. Tomate era um bom vegetal, foi bom aluno nos seus tempos de escola e um traquina. Facilmente se integrou na sociedade desde uma tenra idade e adorava sociabilizar, em especial com as vegetais boas do curso de Desporto. Levou uma vida madura e rapidamente arranjou trabalho quando saiu do seu curso de Engenharia Ambiental, começando a intervir socialmente no seu grande pais, a Vegetalândia, tornando-se até Ministro das Hortas Locais. Brindou à boa vida com todo o seu poder e nunca teve um mau momento. No dia da sua morte, podia-se ler na sua panela "Bom vegetal e exemplo a seguir, folião reconhecido e viajante pelas terras da Horta Azul". Sim, porque este vegetal correu mundo e sempre se adaptou à vida em diferentes locais.

A conclusão que tiro daqui é esta... Só pode ser muito estúpido quem acredita que a vida é assim. Ora primeiro, mal o raio do Sr. Tomate tivesse feito a primeira asneira, os pais iriam lhe dar um belo de uma carga de porrada até a ele aprender que não se faz merdas daquelas em casa. Depois, não há gajo nenhum, vegetal ou animal que consiga ser bom aluno e grande pandego. Logo, o raio do vegetal devia mas é andar a fazer favores sexuais a todas as professoras dele - já devem ter reparado que o sexo imperador no sistema de ensino é o feminino... Por mais feias que certas professoras sejam e ponham em causa a sua própria sexualidade - para tirar boas notas ou então gastava o dinheiro todo aos pais para pagar as notas dele. E o belo do cargo politico... Só sei que muita gente deve gostar da boquinha do Sr. Tomate ou então há muita gente satisfeita com o trabalho feito por ele... A nível da área referente ao ânus dele! E as viagens pela Horta Azul... Foi só para fazer feitio e andar a vegetar o raio do planeta inteiro com a sua semente.

Há coisas do catano...

sábado, 8 de novembro de 2008

Quem me dera ser prostituta!

Há dias em que acordo e concluo uma coisa muito simples... Eu sou burro! Modéstia à parte, noto isto quase todos os dias... Mas prosseguindo... Ora porque? Vejamos bem, há comparações na vida que requerem ser feitas e uma delas baseia-se sempre neste elemento chave: o dinheiro.

Ora bem, é de conhecimento geral que viver requere só que haja comida, saúde e oxigénio (e mais uns compostos quimicos quaisquer no ar que dá muito trabalho enumerar aqui), mas diga-se assim muito honestamente que no caso de essa mesma vida for despojada de dinheiro, irá ser uma valente caca! Como tal, vagueámos pelo mundo e arredores - sempre quis ter o prazer de escrever uma calinada propositadamente num texto... Sinto-me feliz - nesta busca sem fim à vista pela maior quantidade de dinheiro possível. É nesta altura ao qual finalmente vejo aquela luz conclusiva que já havia mencionado antes neste texto... Eu sou burro! Querem ver porque?

Vejam o exemplo de vida que estas belas senhoras de vida duvidosa - ninguém duvida que elas são quengas - nos demonstram. Todas as pessoas, a não ser que sejam puritanos, castrados ou as beatas da freguesia - mais tarde vos explicarei que as beatas são proibidas nas igrejas porque é proibido fumar lá dentro - querem, e passo a explicar, FODER! Ninguém vive bem sem uma bela duma queca e tenho dito! E o que é que estas meninas tão educadamente nos mostram é que há uma graciosa maneira de viver com dinheiro e ainda praticar o coito, ou seja, falo de prostituição, a mais velha profissão do mundo. Caramba, todas as pessoas do mundo - quase todo o mundo, menos na bendita terrinha pantanosa chamada Holanda - as marginalizam, mas elas é que gozam bem com a nossa cara. Muita boa gente anda aflito para conseguir praticar regularmente o coito, gastam avoltadas quantidades de dinheiro para ficarem "apresentáveis" aos olhos do sexo oposto mesmo sem saber se irão ter a afamáda sorte e elas, com uns pedaços de tecido a cobrir o corpo - é a profissão que dita a farda, não o reverso - partem o esquema todo! Sabem o que eu digo mais? Isto todo de elas serem mal fadadas é pura dor de cotovelo de alguma "santa" beata que já não vazia a revisão geral há muito tempo e queria as foder a todas - e daí, quem sabe! E vejam mais, há ainda a salientar que existem aquelas meninas que jogam em campeonatos de tal forma elevados nos meandros da prostituição que recebem numa sessão um pagamento equivalente ao dobro dos vossos salários todos somados num ano, bebem champanhe e comem lagosta, andam em carros de luxo entre celebridades deste nosso mundo peculiar e, o mais importante, fazem o "amor" regularmente. A sério, existem coisas que me deixam parvo! Eu acho que estou na profissão errada... E daí, com este palmo de cara, é melhor esquecer a transferência para um campeonato de alto gabarito.

Para terminar, deixo aqui uma mensagem atenciosa... Quando vos chamarem de filhos da puta, respondam desta forma que eu passo a citar agora: "Eu bem queria ser isso, mas a minha mãe não gostou da profissão duma forma tão grande como a tua mãe! Mas sabes que mais?! Eu invejo-te, ao menos tens dinheiro e eu não! Já agora, só assim entre nós... A tua mãe faz descontos?"

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Devaneio Mental ou reflexão para Sociologia da Informação

Primeiro de tudo, o título original deste trabalho deveria ser, e passo a citar, "Socialização – desafios de uma Socialização diferenciada no actual momento
caracterizado por fenómenos de Globalização"... Mas isto é enfadonho! Logo, leva o título que eu quero e não se discute mais!

Em seguida, pelo que consegui apurar - e a prespicácia não é a minha melhor qualidade, isto é se houver alguma qualidade no produto concebido pela primeira vez entre a minha santa mãe e o meu fenomenal pai - , devo reflectir sobre os seguintes tópicos:
  • Em que consiste o processo de Socialização?
  • Elementos / estímulos / agentes que contribuem para o processo?
  • A Socialização ao longo da vida – diferentes agentes, diferentes impactos?
  • O processo de Socialização na Sociedade da Informação – o que mudou?
  • Globalização da Socialização – clonagem social?
  • O “MEU” processo de Socialização...

Isto é tudo muito giro, mas não encontro rumo para dar a esta... coisa. Como tal, aqui vão uns quantos tiros no escuro. Só por acaso, procurem no MySpace a banda Tiros No Escuro... Belo trabalho da banda... E nem fui pago para publicitar, vejam só!!

O processo de Socialização consiste de igual forma num processo de integração e adaptação onde um indíviduo irá procurar a inserção num determinado meio social. O indíviduo em causa possui os seus próprios interesses, hábitos e normas impostas por si, mas a inserção em sociedade requere que ele coopere com o comportamento padrão instituido nesse determinado meio social. Como tal, irá abdicar de um determinado conjunto de caracteristicas ou omiti-las de forma a integrar-se na sociedade, coagindo com as normas vinculadas. Não se deve esquecer a liberdade que o sujeito possui e o mundo onde vivemos, significando isto que em qualquer momento da vida, a mudança de meio social puderá ocorrer derivado a variadíssimos factores como o dinheiro, posição social, trabalho e outros.

Pode-se entender elementos/estimulos/ agentes de socialização como qualquer caracteristica / acção / interveniente que actuam na integração de um indíviduo a um meio social. Em diferentes locais ou situações, diferentes caracteristicas / acções / intervenientes irão guiar este objecto de estudo a inserir-se em determinado meio social. Alguns exemplos que podem ser mencionados: raça, etnia, emprego, estilo de vida, cultura, religião, localização.

Claro que mediante o decorrer da vida de qualquer pessoa, diferentes situações irão surgir e como tal, o indíviduo necessitará de encontrar uma forma de integrar-se no meio social em questão, seja pelo facto de que esse meio social onde se encontrava impos uma mudança nos comportamentos padrão ou então porque as trivialidades da vida levaram à mudança de meio social. O principio darwinista explica exactamente as consequências da não adaptação ao meio, ou seja, evoluir ou perecer. Verdade que este perecer não é na realidade a morte massificada de inadaptados, mas sim o excluir desses indíviduos do meio social. O conceito que deve estar sempre presente na cabeça de qualquer pessoa é que a sociedade é um organismo que funciona exactamente como um indíviduo e como tal, a integração na sociedade deverá também ser de certa forma um processo de moderação "invisivel" de ambas as partes.

A Sociedade de Informação caracteriza-se pela sua rapidez na distribuição dos dados. Se entendermos que em comunicação, ocorre a transmissão de dados de um emissor para um receptor e assim sucessivamente, havendo a mudança de posição entre emissor e receptor, então a grande mudança acenta na rapidez da transmissão de dados. Ou seja, quanto mais depressa estes dados forem transmitidos, mais depressa ocorrerá a socialização.

Com esta reflexão concluo o meu raciocinio...e já se faz tarde, logo dou os meus exemplos noutra altura!

Introduções, certo?!

Ora bem, isto é assim nada mais nada menos que um espaço de perdição pessoal e descoberta de calamidades humanas...ou não!

Brincadeira... Na realidade, é simplesmente um entre milhões de blogs que existem no mundo, sem uma ideia concreta a desenvolver ou um propósito sólido. Sendo assim, qual a razão da existência de este blog? A resposta é... Não há razão absolutamente alguma! (Esta é uma conclusão complicada, não?!)

Bem, resumindo e concluindo esta introdução... Não acrescentei nada de novo ao mundo e possivelmente contribui para a massificação da estupidez mundial! Tarefa árdua, diga-se de passagem... Ou então parado! (E terminar com uma piada sem piada é o que está a dar!)